Evento permitiu a troca de experiências entre iniciativas de Divulgação Científica de todo o Brasil

O Coordenador do Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento (LAbI) , Adilson Jesus Aparecido de Oliveira, docente do Departamento de Física da UFSCar, participou de 4 a 7 de setembro do “Camp Serrapilheira”, evento voltado à divulgação científica que aconteceu no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. O pesquisador, que é também Coordenador de Educação e Difusão do Conhecimento do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), foi um dos 50 selecionados de todo o Brasil – entre 871 propostas – para apresentar o trabalho de difusão feito pelo LAbI em parceria com o CDMF “Fiquei bastante satisfeito com a recepção que os nossos projetos tiveram no evento. Além disso, conhecer os outros projetos também nos mostra que estamos no caminho certo, com iniciativas diversificadas e de impacto junto a diferentes públicos”, compartilha Oliveira.

“Fomos um dos poucos projetos institucionais presentes, mais consolidados e com uma equipe envolvida. Percebemos uma ênfase em jovens pesquisadores/divulgadores, o que tem sido uma tônica do Serrapilheira, o que é importante para a continuidade e consolidação dessas ações no Brasil”, avalia.

Além das apresentações dos 50 projetos selecionados, o Camp também teve palestras de convidados internacionais. “Pudemos conhecer iniciativas diversas em andamento em outros países, nas áreas de podcasts, museus itinerantes, dentre outras. Sem dúvida foi uma oportunidade ímpar de troca de experiências e construção de parcerias”, conclui.

O evento no Museu do Amanhã foi a primeira fase do Camp Serrapilheira, que agora selecionará projetos para a segunda fase, que financiará abordagens inovadoras de disseminação do conhecimento. O objetivo do programa é justamente identificar iniciativas que proponham abordagens inovadoras de assuntos pertinentes à Ciência, que busquem incentivar a formação científica de jovens brasileiros e formar pessoas capazes de analisar evidências e compreender o método científico. “Ficamos satisfeitos com o reconhecimento daquilo que vimos desenvolvendo nesta que é, inclusive, uma das principais missões do CDMF: a difusão, juntamente à pesquisa e à inovação. Agora já estamos pensando o projeto para a segunda fase, confiantes de que temos uma história de inovação e, inclusive, produção de conhecimento na área”, avalia o Coordenador de Educação e Difusão do Conhecimento do Centro.